quarta-feira, 29 de abril de 2015



Nas aulas de ontem para as crianças, falamos sobre sentimentos. É importante que os pequenos saibam identificar e expressar como estão se sentindo desde cedo. É de vital importância que esses sentimentos sejam reconhecidos e validados.
Assim, quando eles crescerem e se tornarem adultos, saberão lidar melhor com seu universo emocional, de forma livre, sem culpa, sem julgamento e com maior clareza.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Tapas é uma palavra sânscrita que deriva de tap, que significa “tornar-se ardente”. O termo usado para dizer chama ou brilho, tejas, vem da mesma raiz. Ou seja: na palavra tapas temos embutida as ideias de luz, calor, fogo ou radiância, símbolos que nos lembram a importância da motivação ao realizar quaisquer ações. Tapas é o terceiro preceito de conduta dos niyamas, o segundo grupo de recomendações dadas pelo sábio Patañjali no Yoga Sutra. Embora possamos de fato traduzir tapas corretamente como disciplina ou austeridade, uma tradução mais exata seria “esforço sobre si mesmo”.
Tapas é perceber as limitações provocadas por crenças ou hábitos mecânicos – as tais “fraquezas” mencionadas no título, e ser capaz de crescer através delas. No entanto, ao invés de olhar para essas limitações como um monstro de sete cabeças, posso ver a possibilidade do crescimento como um jogo.
Essa mudança de perspectiva me leva a ter uma atitude mais afirmativa, mais leve e menos solene em relação ao que significa auto-superação, já que não vejo a disciplina como uma tábua de salvação, nem os obstáculos a serem superados como forças superiores às minhas próprias.
Praticar tapas, nesse contexto, torna-se uma atividade estimulante e desafiadora, independentemente do tipo de prática que estivermos fazendo, pois nasce da motivação e do foco no objetivo primordial, que é a possibilidade de conhecer a si mesmo como alguém livre de quaisquer limitações e, portanto, pleno e feliz. (Pedro Kupfer - yoga.pro.br)

quarta-feira, 1 de abril de 2015

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Algumas dicas sobre ásana - por Pedro Kupfer

Lembre que os asanas somente são Yoga quando se fazem com consciência e cultivando o desapego em relação ao corpo.


O asana é um meio para se conseguir meditar em paz, e não um fim em si mesmo. Não tente se concentrar no que você não consegue fazer: focalize sua atenção no que lhe resulta possível hoje. Leve em consideração que as fronteiras da flexibilidade e do alongamento mudam continuamente.

Permaneça atento para perceber as mudanças na paisagem interna ao longo da prática. O asana revela as dificuldades do corpo, mas é ao mesmo tempo a ferramenta para corrigir aquelas que podem ser superadas, ou aceitar as que não podem ser mudadas.

A precisão no movimento associada à acuidade na observação, desnudam o corpo, que fica transparente como o cristal. Um corpo capaz de revelar-se, sem culpas nem medos. A dor física que pode surgir na prática tem dois diferentes aspectos: um aspecto está vinculado ao corpo; o outro, às emoções. É preciso saber distinguir essas duas fontes de dor. Dentro da dor física, é preciso separar a construtiva da destrutiva. A dor construtiva é a que você sente quando trabalha e fortalece a estrutura ósseo muscular.


A dor destrutiva é a que se sente dentro das articulações, ou quando nervos são comprimidos. Mantenha o equilíbrio e a equanimidade. Evite deixar-se arrastar pelo falatório da mente enquanto estiver praticando. Seja pragmático e eficiente. Não se enrole. Evite distrair-se. Evite ficar tenso na postura. Relaxe no esforço, como ensinou Patañjali. Mantenha o corpo firme, mas não duro. Leve, mas não mole. Aprenda a ouvir o diálogo entre o corpo e o asana. Lembre que não existem posturas perfeitas. Adapte as posturas a seu corpo.

Nunca faça o contrário, pois isso é violência. Nos asanas e na vida, na medida em que a consciência se expande, aprendemos a identificar os momentos em que começamos a sair do estado de equilíbrio, e assim adquirimos a habilidade de corrigir o rumo antes que o desequilíbrio se manifeste. Respire sempre em ujjayi pranayama, se isso for possível. Use os drishtis, pois eles aumentam a consciência do corpo no espaço. Lembre que os bandhas (mula e uddiyana) surgem naturalmente quando há alinhamento profundo. Mantenha essas contrações todo o tempo.

A respiração não deve ser nem muito lenta, nem muito rápida. Ela deve ser eficiente, sem forçar nem fazer demasiado ruído (mesmo em ujjayi). O movimento do corpo deve ser adaptado ao movimento respiratório, e não o contrário. A uniformidade da respiração determina se podemos permanecer na postura, ou devemos sair dela. Quando você se descobre retendo a respiração em situações difíceis, é preciso tomar consciência de que esta tendência a segurar o ar e um reflexo da identificação com suas próprias limitações e medos. Na prática, assim como na vida, ofereça sua respiração ao oceano do ar.

Aliás, leve em consideração que foi no oceano do prana que ela nasceu. Ofereça seu esforço ao oceano da existência, repetindo mentalmente “namah, namah, namah”, ao praticar.

Fonte: yoga.pro.br

Ásana, dor e alinhamento - por Pedro Kupfer

Há dois tipos de dor que você pode sentir numa prática de ásana: uma positiva e outra negativa. A dor positiva é aquela que você sente nos músculos, e que é sinal de que está trabalhando e mexendo nas estruturas físicas, dando a si mesmo um novo corpo. A dor negativa, é a que você sente nas juntas, no interior das articulações, e que significa que você está forçando demasiado, fazendo os exercícios sem alinhamento ou praticando sem atenção ou sem a atitude mental correta. Se você tiver um corpo extremadamente flexível, precisa redobrar esses cuidados. Uma opção é trabalhar dentro da margem de segurança, evitando quaisquer exageros (recomendada para pessoas muito flexíveis). A outra, igualmente válida, seria trabalhar no limiar, no ponto onde o prazer se transforma em dor (mais adequada para pessoas não tão flexíveis assim). Neste último caso, se pede atenção redobrada para evitar acidentes.


Acabamos de mencionar a questão do alinhamento, mas não explicamos nada até agora. O alinhamento é um principio muito importante dentro da prática, pois ele dá segurança na execução dos ásanas. Para um praticante novo, ouvir falar sobre alinhamento pode soar um tanto 'etérico', difícil de entender e mais difícil ainda de colocar em prática. Desde o ponto de vista puramente fisiológico, o alinhamento lida com a postura ideal: ajustar e alinhar corretamente ossos e articulações pode ajudar a prevenir acidentes ou dores no corpo e potencializa o funcionamento da 'máquina', contribuindo desta forma para o bem-estar físico do indivíduo.

Entretanto, limitando-nos ao plano puramente físico, nos confrontamos com diferentes abordagens da questão do alinhamento: deveríamos nos transformar em autômatos iguais aos desenhos dos livros de anatomia ou existiria algum tipo de negociação entre os ásanas e o nosso corpo imperfeito, vitimado pelo esquecimento, a má postura ou o descaso? Responderemos essa pergunta logo mais. Não obstante, neste ponto surgem outras questões de índole prática: qual seria o encaixe ideal da pélvis? Devemos colocar o peso do corpo no meio ou à frente das articulações dos tornozelos? Dentre todas as perguntas deste tipo que você possa se formular ao longo de uma prática, o maior desafio é descobrir o que significa alinhamento na sua própria experiência.

Embora o conceito de alinhamento seja uma das coisas mais difíceis de se definir no Yoga, existem diversas abordagens que podem nos ajudar a entende-lo melhor. A primeira aproximação ao conceito de alinhamento envolve a noção dos planos sagital e frontal, que divide o corpo nos hemisférios direito e esquerdo, e partes anterior e posterior. Desde este ângulo, o alinhamento serviria para consertar as diferenças do corpo entre os lados direito e esquerdo ou anterior e posterior, resolvendo assim casos de desvios de coluna como escoliose, cifose ou lordose. Por exemplo, se ao fazer a inversão sobre os ombros, sarvangásana, surgirem dores nos lados do pescoço ou nos ombros, que é onde se coloca o peso, isso pode significar que está faltando alinhamento vertical.

Entretanto, a consciência dos planos sagital e frontal é apenas o começo. Alinhamento significa igualmente tomar consciência das diferentes maneiras em que as posturas podem vivenciar-se. Significa abrir e criar espaço não apenas ao longo de um eixo, mas no organismo inteiro. Não é unicamente se encaixar ao longo de um eixo; não é algo que se impõe externamente ao corpo: existe sim uma adaptação da postura ao corpo de cada um. Para que você possa começar a tirar alguma conclusão do diálogo interno que surgirá durante a prática, você precisa tornar-se o ásana, ser o ásana, ao invés de unicamente fazer o ásana.

Desenvolver a intuição de como o alinhamento trabalha pode despertar experiências escondidas no corpo, tornando conscientes os samskáras, os condicionamentos que moldam as nossas estruturas musculares. Nesse plano, ainda mais sutil, o alinhamento funciona para abrir caminhos para que a energia ascenda.

Desta forma, buscar o alinhamento profundo pode comparar-se à tarefa de lapidar um diamante. Em primeiro lugar, precisamos colocar muita atenção no processo e ter claro aquilo que estamos procurando. Partindo de uma pedra bruta, o lapidador consegue enxergar as linhas onde a pedra se abrirá de maneira que se revele a beleza da sua forma e usar essas linhas a seu favor. Uma vez identificadas as linhas de corte, há ainda muito trabalho pela frente, polindo e eliminando as asperezas da superfície da pedra.

A prática de ásana é como lapidar o diamante que nós mesmos somos: só podemos chegar lá sozinhos. Obviamente, um professor competente poderá ajudar, nos mostrando o caminho através de instruções ou sugestões, mas estamos falando de algo sutil, subjetivo e pessoal. Você só conseguirá entender na hora em que estiver fazendo a prática.
 
Extraído do livro Yoga Prático

Como escolher um bom professor de yoga - por Pedro Kupfer e Em busca de um instrutor - por Eloisa Vargas

Antes de mais nada, é preciso ter claro o que você quer da prática. Os objetivos mudam de pessoa para pessoa. Lembre que existem muitas formas diferentes de Yoga. Você pode querer praticar impelido por uma destas motivações:
1) para melhorar a qualidade de vida ou combater o estresse
2) para se manter em forma usando um método não convencional
3) buscando um treinamento físico rigoroso, exigente e energético
4) para tratamento terapêutico ou por indicação médica
5) procurando um caminho para o auto-conhecimento e a transcendência


É lógico que, quanto maiores forem as suas expectativas, mais fundo você deverá procurar. Se você quiser praticar para manter a forma ou combater o estresse, algumas sessões semanais de asanas de alongamento e flexibilidade farão o trabalho. Nesse caso, ou se você tiver algum problema de saúde ou ficou parado por um tempo, é aconselhável fazer um exame médico antes de iniciar.

Se estiver procurando uma atividade desafiante e energética, onde possa explorar e extrapolar seus limites físicos através de uma malhação consciente, o Power Yoga, o Ashtanga Vinyasa Yoga, o Iyengar Yoga e algumas formas de Hatha Yoga podem ser extremadamente exigentes, adequadas para atletas e pessoas que gostem de trabalhar o corpo com disciplina e intensidade.


Se você tiver praticado durante um tempo, sentido os benefícios do Yoga e quiser continuar sozinho, é recomendável mesmo assim que, de tempos em tempos, faça um workshop ou aula para corrigir eventuais erros que você mesmo possa não estar percebendo.

Se for o caso de usar yogaterapia por indicação médica, se recomendam uma ou duas sessões diárias de exercícios específicos que incluam asana, pranayama e yoganidra, bem como aconselhamento alimentar. O professor, nesse caso, precisa ter muito estudo e experiência no assunto. Há professores que prefiram negar os efeitos terapêuticos do Yoga, o que é muito mais fácil que estudá-los.


Uma das perguntas que podem surgir sobre este assunto é se você pode aprender Yoga sozinho ou se é necessário achar um professor competente. A resposta é que, a diferença de atividades unicamente intelectuais ou físicas, que tal vez possam aprender-se por livros, fitas ou vídeos, o Yoga não pode aprender-se somente por esses meios.

Já aconteceu de pessoas aprenderem sozinhas por livros e, após anos de repetir e ensinar os mesmos erros, acabarem com hérnia de disco, bico de papagaio ou hipertensão. E hérnia de disco, bico de papagaio ou hipertensão não são coisas que você queira pegar fazendo Yoga, não é mesmo?

Livros, fitas ou vídeos são muito úteis para estimular o sadhana e estudar detalhes e técnicas depois que você já tem experiência com a prática. A presença do professor na sala é fundamental para corrigir o alinhamento e o encaixe nas práticas que mexem com o corpo e dar o acompanhamento adequado na meditação ou no pranayama, assim como para detectar necessidades pessoais que você possa ter.


Por motivos éticos, nós não podemos nem devemos recomendar um único tipo de Yoga, pois as abordagens e os métodos variam muito. A modalidade de Yoga escolhida deve estar em função das expectativas e necessidades do praticante. Diferentes formas de Yoga não dão os mesmos resultados com as mesmas pessoas, e não há consenso sobre o que deveria ser ensinado em uma aula de Yoga.


Não existe um Yoga superior ou melhor que os demais. Cada método se adapta melhor para objetivos diferentes. O melhor Yoga é aquele que funciona para você mesmo, satisfaz as suas necessidades e preenche suas expectativas, sejam elas quais forem. É questão de procurar até achar algo que lhe satisfaça.

Aqui damos algumas diretrizes para lhe ajudar na escolha:
1) fale com o professor antes de iniciar: não se acanhe em fazer perguntas como com quem ele aprendeu, qual é a sua formação e a linhagem de Yoga à que ele pertence
2) se for o caso, fale dos cuidados especiais que ele precisará ter com você na aula
3) dê uma olhada nas instalações e veja como você se sente no lugar
4) observe se você se sente confortável com as pessoas que lá estão
5) veja se você se identifica com a proposta do trabalho do instrutor ou do tipo de Yoga
6) use o bom senso, a observação e a intuição para escolher

Dentre as qualidades do bom professor, independentemente do tipo de Yoga que ele ensine, destacamos as seguintes dicas para avaliação. O professor deve:
1) ser verdadeiro em suas palavras e atitudes
2) ter bom senso do humor e saber brincar
3) demonstrar respeito e compaixão por tudo e por todos
4) ser capaz de ensinar através do próprio exemplo, evitando a atitude "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço".
5) não ter medo de expor suas próprias emoções
6) ter liderança sim, mas sem autoritarismo

Há uma dferença fundamental entre um professor e um guru, um mestre iluminado. Por uma questão óbvia de ética e bom senso, não recomendamos professores de Yoga ou instituições que sustentem atitudes ou afirmações como estas:
1) o nosso Yoga é o melhor e mais completo que existe
2) nosso método é o único verdadeiro, nenhum outro funciona
3) o Yoga ensinado pelo professor Fulano não presta

Quem diz se um Yoga é melhor que outro não é o folheto de propaganda, mas o praticante, e isso vale unicamente em relação a si próprio, à sua prática pessoal e ao seu momento. Se você se ofendeu ao ler isto, cuidado! Você pode estar vestindo uma carapuça ou, pior ainda, estar sendo usado e manipulado.


Evite fazer prática com professores que:
1) não gostem de responder perguntas: a recusa a responder pode ocultar uma ignorância lapidária sobre o assunto que você quer conhecer
2) excluam praticantes de qualquer credo, raça ou estrato social
3) ostentem atitudes arrogantes para com a tradição ou o trabalho dos demais
4) prometam coisas demais e em prazos muito curtos: o Yoga é um processo que leva tempo conhecer e dominar
5) usem a mentira institucionalizada como arma de propaganda
6) tenham excessivo apego pelo dinheiro e o poder
7) se coloquem num pedestal por serem praticantes do Yoga X, Y ou Z
8) tentem controlar os alunos, o que eles fazem, com quem eles falam ou o que eles comem

O Yoga serve para queimar o samskara, eliminar os condicionamentos e libertar o indivíduo da miséria humana. Se o professor falar mal dos demais ou ficar obsessionado tentando controlar os praticantes, mau sinal. O professor que sabe e confia não tem medo de que seus praticantes procurem outras formas de Yoga. E se os praticantes optarem pela outra, não se ofende. Se você tiver a sensação se estar sendo olhado como se fosse um monte de R$ ambulantes, desconfie! Numa palavra, todas essas são coisas do ego, que teoricamente o praticante honesto (que todo professor deve ser) deve ter sob controle.

Autor: Pedro Kupfer
Fonte: yoga.pro.br


Em busca de um Instrutor - por Eloisa Vargas

Estar "em forma" na ótica da ginástica é uma coisa bem diferente do "estar em forma" na visão do Yoga. Yoga não é ginástica e isto deve ser entendido antes de começar. Existem mil maneiras de praticar a parte física do Yoga mas nenhuma destas maneiras é ginástica.
Se você pretende praticar o Yoga de uma forma verdadeira, certifique-se de que o instrutor que você escolheu é a pessoa capacitada para orientá-lo neste contexto.
Se você é iniciante e quer aprender , deve procurar um instrutor de Yoga que ensine as poses (ásanas) na forma ou estilo que mais sintonize com você pois os estilos são muitos. Faça algumas aulas para aprender as poses e os fluxos. Se o instrutor não for bom no suporte filosófico, e você se interessa por esta área, leia sobre o assunto, busque, pesquise. Procure trocar de instrutor até que descubra aquele que será o melhor para você.
Saiba que muitas vezes o nome Yoga é usado para coisas que nem sempre condizem com os princípios do Yoga. O fato das academias oferecerem esta prática como uma "ginástica diferente" ou como uma alternativa para os que enjoaram da malhação pura e simples, por um lado ajuda a trazer uma imagem de um Yoga mais dinâmico, mas por outro, acaba por corromper a sua essência.
Mas ainda assim acredito que isto não seja motivo suficiente para que se estabeleça um sistema de fiscalização oficial no Yoga pois apesar destes enganos, a pessoa que nasceu para o Yoga sabe a diferença e não compra gato por lebre. Alguns perdem um pouco de tempo pelos caminhos errados mas um dia, encontram um instrutor sincero com o qual se harmonizam dentro do estilo que lhes é mais apropriado. Embora não haja motivos suficientes para que esta prática seja "fiscalizada", creio que existe uma forte tendência à abertura de núcleos de ensino para formação e apoio aos instrutores dentro dos princípios básicos da essência do Yoga.

Estes princípios são simples e não devem ser objeto de puro intelecto uma vez que Yoga é simples, não está vinculado a nenhum sistema de crenças e nem mesmo exige que se estude a sua filosofia uma vez que é, essencialmente, uma questão de prática. Nenhuma corrente filosófica serve de suporte ao Yoga e sim, o contrário. Pattabhi Joes refere-se ao lado teórico filosófico do Yoga com grande sabedoria quando postula o seguinte:
" Yoga é noventa e nove por cento prática e um por cento teoria. Para aquele que não pratica, a teoria é inútil, para aquele que pratica, ela é óbvia."

Creio que a preocupação fundamental na transmissão do Yoga por parte dos instrutores dos ramos derivados do hatha yoga deverá basear-se em dois pontos:
1) Fazer com que o aluno entenda que Yoga não é ginástica e não é terapia, embora o faça como conseqüência e não como objetivo.O objetivo único do Yoga é a iluminação.
2) Trabalhar intensamente na correção da postura e dos desalinhamentos que provocam desequilíbrios a fim de que os asanas sejam praticados com perfeição.

Para que o aluno entenda que Yoga não é ginástica, existe o Astanga Yoga de Patanjali - o código de ética e prática do Yogue que deverá ser mostrado e compreendido na experiência viva do momento da prática. No Hatha-Yoga-Pradîpikâ (4.102), o mais popular manual dessa escola, este item é esclarecido na seguinte citação:
" Todos os meios do Hatha Yoga têm como fim a aquisição da perfeição no Râja-Yoga. "

Para que possam corrigir sua postura e adquirir alinhamento e equilíbrio, é necessário que o instrutor conheça e aplique leis da biomecânica até que o aluno adquira a habilidade de descobrir o equilíbrio e o alinhamento através da ação inteligente e natural do próprio corpo.
Em hatha yoga, que é o caminho do Yoga que utiliza o corpo como base para a iluminação, o alinhamento perfeito será desenvolvido naturalmente através do treinamento, dedicação, paciência e perseverança. Com o tempo e a prática, este trabalho físico através dos asana começa a atingir a mente abrindo caminho para a consciência do espírito. Embora todos fiquem "em forma" externamente, não é este o objetivo. O que se chama de "boa forma", saúde etc., é apenas condição para outras coisas que são a essência do Yoga.

O instrutor que segue os preceitos básicos do Yoga será abençoado pelos mestres ancestrais e jamais desvirtuará ou corromperá a prática. Esta é a ética da transmissão de um conhecimento ancestral que bem sabemos, em parte, é herança kármica e que por isto, está muito longe de ser compreendido ou administrado através de leis humanas. E é por isto que o verdadeiro Yoga deverá continuar livre de qualquer fator que possa restringi-lo ou tentar aprisioná-lo em um conjunto de regras, direitos e deveres. Isto não é necessário e o praticante sincero sabe disto.
Acredito que existe um princípio de troca na "transmissão do conhecimento do Yoga" e é dentro deste princípio que pratico e ensino: se você respeita as bases do Yoga, os mestres ancestrais estarão contigo e te ajudarão a transmitir o que pode e deve ser transmitido. Acredito ser esta uma função kármica e que o instrutor não pode tentar fazer disto, apenas uma profissão. Penso que seja um grande erro e com conseqüências sérias a manipulação do Yoga através de leis e regulamentações. Uma faculdade jamais poderá produzir um yogi e sei que todo o instrutor honesto há de concordar neste ponto. Quando ensinamos, não estamos à serviço de nada a não ser do próprio Yoga. Se cumprirmos e honrarmos nossa obrigação , as energias dos mestres ancestrais nos guiarão pois estarão sempre ao nosso lado.

É difícil tentar abordar este assunto por este ângulo considerado "místico" numa época onde grande parte dos instrutores, responsáveis pela transmissão desta sabedoria milenar, tornam-se materialistas ao ponto de tentarem transformar o Yoga em objeto de consumo.
Mas saiba que o verdadeiro Yoga não está perdido e você poderá reconhecê-lo não através da mídia e nem de prédios e aparatos elegantes que abrigam as escolas atuais. O verdadeiro Yoga está presente no desapego, na humildade e na sinceridade daqueles que o transmitem e praticam e esses valores são verdadeiros e incorruptíveis.

Fonte: YogaBrasil.com.br

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

“Para praticar pranayama é preciso ter músculos e nervos fortes, concentração e persistência, determinação e resistência. Tudo isso se aprende com a prática do ásana. Os nervos relaxam, o cérebro se acalma, e o retesamento e a rigidez dos pulmões se desfazem. Os nervos são auxiliados a permanecer sadios.”(livro Luz na Vida) - B.K.S. Iyengar



Segundo o Hatha Yoga Pradipika: os sentidos são governados pela mente, a mente é governada pela respiração, e esta, por sua vez, é governada pelos nervos.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Vrksasana - Alinhamentos e anatomia

Vrksasana - Alinhamentos e anatomia



Alinhamentos
Por Pedro Bara


A partir de tadasana (postura da montanha), firme o pé esquerdo contra o chão e flexione o joelho direito, com a mão direita no tornozelo traga o calcanhar direito em direção ao períneo e apoie a sola do pé direito na parte interna da coxa esquerda.

Mantenha o peso na parte interna do pé de base, que deve estar firme e estendida. O pé direito deve pressionar a coxa, que deve resistir como se a coxa externa fosse em direção a interna.

Com as mãos na cintura, alinhe os dois lados do quadril na mesma altura. Depois una as palmas em frente do peito e eleve os braços estendidos (urdhva namaskarasana) com as mãos acima da cabeça.



Estenda a coluna verticalmente para cima e leve o cóccix para dentro. A partir da extensão dos braços estenda mais as duas laterais do tronco para cima. O pescoço deve manter-se relaxado, cabeça entre os braços e o olhar para frente.


Anatomia
Por Carolina Langowski

Por ser uma postura de equilíbrio, trabalha bastante o apoio da musculatura da sola do pé. Ao flexionar a perna direita, alonga-se a musculatura adutora da coxa (1). A contração do quadríceps da perna de apoio (elevando a patela) aumenta a estabilidade na articulação do joelho (2).


Se não puxar com a mão a perna flexionada para cima, utilizará mais a musculatura do quadríceps para manter a posição.

Contraindicações: dor ou fraqueza nas pernas.





Pedro Bara Zanotto graduado em Esporte pela USP. Praticante de Iyengar Yoga há 11 anos e certificado pela Associação Brasileira de Iyengar Yoga no nível Intermediate Junior 2. Professor e coordenador do Centro Iyengar Pôr-do-Sol. Ministra curso de formação de professores em Iyengar Yoga.
Carolina Martins Langowski é formada em fisioterapia pela PUC-PR, com especialização em Medicina Tradicional Chinesa. Fez sua formação em Yoga com Pedro Kupfer e Camila Reitz, dá aulas de Yoga a oito anos em Mariscal SC, onde vive. A quatro anos vem se dedicando a estudar anatomia aplicada ao Yoga, com o grande objetivo de evitar que pessoas se machuquem praticando Yoga. Ministra as aulas de anatomia nos cursos de Formação de Pedro Kupfer, Camila Reitz, Unipaz, Rô Pacheco, David Lurrey, Lygia Lima.


Ilustrações: Madu Cabral

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ayurveda para Mulheres por Sabrina Alves

Divido com vocês um texto da Palestra de Sabrina Alves, terapeuta ayurvédica especializada em cuidados com as mulheres:

ALIMENTOS DE CURA PARA AS FASES DA MULHER PELO AYURVEDA**
**Trecho da palestra feita no 6o Encontro Carioca de Ayurveda da ABRA

O Ayurveda concentra sua atenção no fluxo, assim como no sistema de canais que a Natureza criou para enquadrar tudo àquilo que ingerimos e expulsamos em cada um dos níveis de energia. A vida é encarnada é basicamente uma questão de fluxo, já que a vida só é possível quando há substâncias e energias que, com pericia e continuidade, entram e saem do organismo. (1)


O Ayurveda percebe as mudanças da vida, como na adolescência, uma fase em que os três doshas poderão se desarmonizar. A mulher por si, carrega além dos demais canais que tem nos homens, o canal responsável pela amamentação (nutrição) e o da menstruação. Esta última responsável por colocar a mulher em condições mensais de possível instabilidade.

Considerando que cumprimos nosso dharma ao nos alimentarmos com alimentos sadios e puros, para o Ayurveda o cumpriremos melhor ainda se utilizarmos as nossas fases de transição que se apresentam nos anos de menstruações onuvulatórias; dos fluxos completos e a sexualidade; gestação e pós-parto e por fim, a menopausa com a utilização consciente dos alimentos das estações do ano para as nossas "estações pessoais".

Muitas mulheres se encontram viciadas em alguns alimentos quem crêem que necessitam. As Vatas gostam de açúcar pois lhe proporcionam temporariamente estimulação e satisfação instantâneas. As Pitas costuma preferir carne, álcool e os alimentos gordurosos. Salgados, azedos e picantes que as colocam profundamente impulsivas. Os Kaphas por sua vez, procuram alimentos pesados e gordurosos que reforcem sua inata satisfação de si mesmos.

Fase Kapha: Antes da menarca: a menina deve ser alimentada à base de folhas e vegetal frescos, porém é preciso ressaltar na dieta alimentos doces e nutritivos. Como leite de amêndoa, de gergelim, de aveia e de germem de trigo. Evitar, terminantemente, todas as frituras, alimentos refinados e processados, bem como carnes com hormônios embutido. Isso garantirá mais e melhores anos ovulatórios ao longo da sua vida.


Menstruação e Problemas menstruais: Antes da menstruação: na semana anterior a menstruação a mulher deve-se manter atenta a sua reserva de sais minerais.
Indicado o uso de caldo de missô na janta, com alho cru, limão e salsa ou cebolinha fresca. A intenção é ajudar o fígado a se depurar.

O que se deve comer: *Arroz integral cateto. Painço e Quinua (menos as Pitas); *Vegetais: cenoura, nabo comprido, rabanete, chuchu, vagem, quiabo, jiló, maxixe, pepino, aipo, funcho, cebola, alho, gengibre, alho-poró; *Folhas: todas as escuras; *Algas marinhas, muito nutritivas e são rejuvenescedoras; *NADA DE SAL; *Manteiga sem sal – ghuee orgânico de preferência e com moderação; *Chás para o fígado: boldo (em moderação para as Vatas), neem (para as mais Pitas e kaphas); *Dolomita - cálcio e magnésio; *Leite de aveia e/ou de gergelim ou de gérmen de trigo. Dependerá do biótipo.


Durante a menstruação deve acompanhar o processo do corpo de eliminação. Desta forma, é indicado que faça uso de alimentos leves, porém nutritivos de folhas escuras levemente refogadas, como escarola, folhas de espinafre, folhas de brócolis, sucos frescos; grãos leves como arroz basmati, painço, cucuz e, ainda tofu. Portanto, deve-se eliminar durante esta fase toda e qualquer fritura, carnes e farináceos processados. Todos responsáveis pela baixa da imunidade da mulher, abrindo as portas para entrada de vírus e demais desordens.


Rejuvenescimento do Ventre Pós-menstruação: O ideal nos dias que seguem o término da menstruação são os sucos verdes e sucos mistos de frutas vermelhas, de Hibiscos, de amora, de framboesa e de uva orgânico natural.


Algumas desarmonias: Candídiase - Aqui a indicação não é só do que comer, mas e, principalmente do que não comer para evitar: produtos enlatados até mesmo os vegetarianos, farináceos processados e brancos, carnes gordurosas, queijo e leite não orgânico. Alem de frutas doces, vinagre, qualquer coisa que tenha fermento, bebidas alcoólicas, chocolate, café e chá preto. Ela se alimenta basicamente de açucares deixando a célula oxidada por falta de sais minerais e vitaminas. Então, seguindo a dieta antes da menstruação, ajudará e muito a evitar a incidência da candidiase.

Cólicas menstruais: Vez ou outra pode ser normal. Sempre, indica que algo está sendo processado errado. E pode ser em qualquer nível.
Entre os vários fatores externos, como tampões, absorventes descartáveis, calças apertadas, fígado sobrecarregado, está a prisão de ventre.
Deve-se evitar comidas requentadas, frias e de natureza frias como laranja, tangerina, abacaxi; ovos, algas marinhas, café, chá preto, chá mate, guaraná em pó, açúcar, sal, refrigerantes e gelados além de Gordura animal.


Recomenda-se tomar: *leite de gérmen de trigo; *dolomita (cálcio e magnésio). O cálcio cai muito antes da menstruação e pode ser umas das causas da cólica.


Conservação da Flora Vaginal, Fortalecimento do útero e Sexualidade: Ideal sempre buscar a manutenção da elasticidade da mucosa da vagina. Para isso indica-se o uso regular de gérmen de trigo. Desde à bebida láctea feita dele até seu uso em pratos. Contém altas concentrações de vitamina E, o que ajuda a promover a elasticidade e firmeza da mucosa da vagina. E, também, por ser rico em sais minerais também evita a queda da imunidade durante as fases de instabilidade.


Fertilidade: Pelo Ayurveda uma das maiores causas de infertilidade é o ambiente muito Pita do organismo da mulher causado pelo estilo de vida com mil funções e, desta, maneira sem espaço para a gravidez. Além do uso excessivo de alimentos de acidificam o organismo, como álcool, carnes, cigarro, processados e enlatados. Desta forma, para a promoção e aumento da fertilidade alem de ter seguido um estilo de vida priorizando os alimentos antes descritos, deve-se desacelerar com a intenção e alcalinizar.


Durante a gravidez: A mulher grávida deve seguir uma dieta balanceada. Deve comer produtos que promovam o equilíbrio das três forças vitais (Vata, Kapha e Pita) em seu corpo e evitar os que estimulem desarmonia.
Por exemplo, ela deve ingerir mais legumes como cenoura, nabo, abobrinha e saladas refogadas, bem como sopa de feijão-mungo ( ou canja de galinha caipira para as não vegetarianas) leite orgânico, ghee e iogurte orgânico natural - este último, porém, não deve ser consumido em excesso à noite. É bom que se evite a ingestão em excesso de alho e cebola. O uso do gengibre fresco com vegetais é altamente recomendado, pois auxilia a estabelecer o equilíbrio. Um prato preparado com legumes variados, arroz e um pouco de ghee, junto com condimentos como cominho, anis, gengibre e pimenta, é recomendável. Alimentos líquidos nessa fase de nutrição do feto por percolação é muito benéfico como sopas e mingaus.
Deve-se evitar o uso freqüente de alimentos com sabores acentuados, ou seja, doce, amargo, picante, adstringente, acido ou salgado.

Prisão de ventre na gravidez: a incidência é muito perigosa. Para tanto, a prática de beber de 2 a 3 copos de água morna pela manha seguida de uma caminhada suave, principalmente no ultimo trimestre, manterá Vata em equilíbrio.


Pós-parto: Deve-se concentrar em alimentos que a rejuvenesçam, porém alimentos leves e muito nutritivos. Além das bebidas lácteas ditas antes, deve-se acrescer noz-moscada, canela e ghee orgânico, devido a pré-disposição da mulher à desarmonia Vata. Alem disso é um momento que deve ser vivenciado, pois do contrário trará problemas para a mulher e a criança.


Menopausa: Alem de todos os citados acima, é benéfico o uso de cebolinha pois regula a temperatura do corpo, alem de pepino, laranja, tanjerina, pêra e melancia. Muito benéfico o uso das bebidas lácteas citadas, são leve e muito nutritivos promovendo e revitalizando Ojas.


A proposta é usar os alimentos oferecidos pela natureza em forma de cura para as nossas necessidades, para que dessa forma, cumpramos nossos propósitos de vida. Estaremos cumprindo um conceito védico de dana ou “generosidade”, ou seja, daremos algo de volta à Mãe Natureza.
1.Svoboda, Robert E. Ayurveda para las Mujeres

quarta-feira, 24 de março de 2010

Aulas de Hatha Yoga

Aulas de Hatha Yoga no Espaço de Danças Pandora

Yoga é uma antiga filosofia indiana, um sistema de práticas físicas e mentais, originado na Índia há mais de 5.000 anos, propõe a conquista da vida plena, através da união entre o corpo, mente e espírito.
A palavra HATHA é composta de Ha, que significa Sol e Tha, que significa Lua, equilíbrio das polaridades; enquanto a palavra YOGA, em sânscrito, significa união, religar, pois integra corpo, mente, emoção e consciência. Portanto o Hatha Yoga, promove a unificação do ser individual com o ser supremo em vários aspectos (físico, energético, emocional e mental), nos induzindo a um profundo relaxamento, tranqüilidade mental, concentração e percepção, harmonizando o prana (energia vital) restaurando e mantendo nosso equilíbrio mental e físico. Quando o corpo e a mente estão equilibrados não há estresse, tampouco enfermidades.

Locais e Horários:
Pandora Espaço de Danças – Rua Domingos de Morais, 628, sala 7 – 3867-1738 / 8066-7808
Quartas: das 16h às 17h30min
Quartas: das 18h às 19h30min
Quartas: das 19h30 às 21h

Consulte-nos para outros horários e Personal Yoga: 2441 2006 / 8066-7807

Saiba mais:
Numa aula de Hatha Yoga damos ênfase aos:
- Exercícios respiratórios – Pranayamas
- Posturas psicofísicas – Ásanas
- Técnicas de descontração física e mental – Yoganidra
- Técnicas de interiorização – pratyahara; concentração – dharana e meditação – dhyana.
- Técnicas de purificação – Krya/nadhisuddhi
- Princípios éticos – Yamas e Niyamas:
  Disciplina externa (Yamas): Ahimsa: Não violência; Satya: Verdade; Asteya: Não roubar; Bramacharya: Pureza no modo de ser; Aparigraha: Moderação Ishvara: DedicaçãoTapas: Auto controle

  Disciplina Interna (Niyamas): Saucha: Pureza; Santocha: Contentamento; Tapas: Auto controle; Svadhyaya: Estudo; Ishvara: Dedicação


Alguns Benefícios:

- Auxilia no aumento da flexibilidade corporal e desenvolvimento do tônus muscular, desenvolvendo a agilidade e força corporal;
- Melhora da capacidade pulmonar, aumentando a provisão de oxigênio em todos os tecidos;
- Massageia os órgãos internos e glândulas, promovendo o melhor funcionamento dos sistemas digestivo, cardiovascular, respiratório, endócrino e nervoso;
- Relaxa os músculos e a mente;
- Estimula a circulação sanguínea;
- Desenvolve o equilíbrio e a consciência corporal;
- Auxilia na remoção de toxinas;
- Melhora o desenvolvimento mental e psicológico;
- Desenvolve uma melhor motricidade.


Alcione Agnes
Instrutora de Yoga certificada pela Aliança do Yoga
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Sankalpa

15 DICAS IMPORTANTES PARA ESTABELECER SEU SANKALPA

A palavra sankalpa significa "construção mental", mas pode traduzir-se corretamente como "resolução interior". O sankalpa é uma fôrmula breve, clara e carregada de significado, que tem como objetivo principal potencializar os aspectos mais positivos da personalidade.

Deve manter-se o mesmo sankalpa de dez a quinze vezes seguidas, durante a prática de meditação ou relaxamento, e deve ser repetida pelo menos três vezes ao iniciar e três ao finalizar a prática.
Devem ser poucas palavras, e sempre as mesmas, para fixá-las no pensamento: uma frase curta, do gênero "tudo está perfeitamente bem agora" ou "me aceito exatamente como sou".
A resolução interior deve ser sempre afirmativa. Por exemplo, é infinitamente melhor repetir mentalmente "estou saudável" ao invés de "não estou doente".

1. focalize a força de vontade.


2. separe o essencial do supérfluo.


3. trabalhe nos níveis inconsciente, subconsciente e consciente.


4. repita seu sankalpa em estado de relaxamento profundo.


5. lembre que, quem cria sua realidade, é você mesmo.


6. evite quaiquer conflitos com suas afirmações interiores.


7. busque a causa mais profunda ao construir sua resolução interior.


8. o sankalpa deve ser curto, claro e simples.


9. faça sempre afirmações positivas.


10. conjugue sua resolução nos três tempos (passado, presente, futuro)


11. conjugue sua resolução nas três pessoas do singular (eu, tu, ele).


12. escreva sua resolução e cole na porta da geladeira, no espelho do banheiro e perto do computador.


13. associe uma visualização a seu sankalpa.


14. nunca tente reprimir emoções negativas que possam surgir.


15. tenha cuidado com o que você pede, pois você pode conseguir!

(Texto publicado no yoga.pro.br)


Alcione Agnes



Terapeuta Corporal / Instrutora de Yoga


Quali SA Consultoria e Bem Estar


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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Alimentação Ayurvédica


ALIMENTAÇÃO AYURVÉDICA
Dentro dos ensinamentos da medicina ayurvédica, a alimentação é um dos pilares mais importantes. A grande preocupação é que toxinas não sejam formadas no organismo, decorrente de digestão inadequada ou incompleta. Para que isso não aconteça, devemos prestar atenção especial na digestão. Daí o uso de ervas e especiarias na culinária ayurvédica, para ajudar na correta e efetiva digestão de alimentos. Outro fator importante é que a comida seja nutritiva, porém leve, saborosa, mas não muito condimentada, e simples sem muita variedade de alimentos na mesma refeição, para não confundir o agni ou fogo digestivo, que irá digerir corretamente estes alimentos.


Trabalhamos com alguns conceitos comuns a todos e outros, específicos para cada biotipo ou dosha, como são chamados em sânscrito, os humores biológicos, que são três, Kapha, Pitta e Vata.
Discorrerei primeiro sobre os conceitos de alimentação saudável baseada no ayurveda, que podem ser aplicados à todos.

PRINCIPIOS DA ALIMENTAÇÃO AYURVÉDICA

Em primeiro lugar devemos saber que o alimento é fonte de prana (energia vital) e energia. Dá estímulo à vida através do sabor; fornece substrato para a recomposição e substituição dos tecidos corpóreos.
O hábito da alimentação envolve um ritual ético e sagrado, de sacrifício de outra vida ao elemento fogo (oferecemos ao nosso fogo interno = Agni) para saciar a nossa necessidade interna, que é contínua.

Uma das principais causas da doença é a conduta imprópria na alimentação (Mithyahara vihara). Devemos nos alimentar daquilo que necessitamos para prover a vida. O que estiver fora disso é Mithyahara vihara e leva a um estado de sofrimento.

O alimento é aquilo que nutre o corpo, a mente e o espírito, e também altera a disposição mental. Quando o alimento é puro (Sattwico), nossa mente torna-se pura (sattwica).


Como os alimentos são fonte de energia vital, devemos considerar que:
- O alimento integral é melhor do que o alimento refinado;
- O alimento fresco é melhor que o industrializado;
- O alimento preparado em até 6hs antes da refeição é melhor que o requentado;
- O alimento aquecido em fogo brando ou banho-maria é melhor que o aquecido em forno microondas;
- O alimento deve ser pouco cozido para que não perca seu prana (energia vital);
- O alimento deve ser leve; quanto mais leve melhor;
- Panelas de metais que podem ionizar ou oxidar durante seu preparo, são contra-indicados;
- Panelas de ferro devem ser usadas somente quando há uma necessidade de Ferro para o organismo;
- As panelas de Inox, vidro e ágata são as mais recomendadas.
- O alimento preferencialmente deve ser cozido, para ajudar o organismo na digestão.
- Devem ser usadas especiarias no preparo dos alimentos, elas dão sabor e dão complemento às propriedades que eventualmente o alimento não tenha.
- A preparação do alimento também envolve manipulação de energia. Há uma troca de energia entre quem prepara e o alimento. O alimento deve ser preparado por alguém que nos queira bem. - A pessoa que cozinha deve sempre o fazer com carinho, para que o alimento seja de boa qualidade energética.
- Os alimentos devem ser escolhidos segundo o dosha, para evitar agravação.


RITUAL DA ALIMENTAÇÃO

O ayurveda também ensina que não é só o que comemos e bebemos que tem o poder de gerar saúde, a maneira como fazemos também conta e muito, portanto é preciso degustar o alimento devagar, mastigando muito bem, pois a primeira fase da digestão se inicia na boca com a mastigação. O segredo está em ouvir o nosso corpo, estar sempre no momento presente, reconhecer nossos sentimentos.
Para isso podemos nos utilizar de alguns hábitos que fazem toda a diferença:
- Não se alimente quando não estiver sentindo fome. O apetite é nosso maior amigo para determinar a hora certa de comer, ele nos mostra que o corpo está preparado para receber o alimento. Para isso devemos distinguir fome de verdade de fome emocional. Todo alimento ingerido sem fome não será bem metabolizado pelo organismo e se tornará Ama (toxina – biotoxina) dentro do organismo;
- Encha: ½ do estômago com alimento sólido; ¼ com líquido (para ajudar na deglutição) de preferência água em temperatura ambiente ou morna; e deixe ¼ do estômago vazio.
- Não coma quando estiver com raiva, chateado, irritado, deprimido ou excessivamente ansioso e evite brigas e discussões durantes às refeições, pois, quando comemos no meio do caos, metabolizamos essa energia também;
- Não coma logo após o exercício físico. Espere pelo menos 30 minutos;
- Quando estiver comendo, nenhuma outra atividade ou pensamento deve distrair sua atenção, devemos nos manter concentrados no ato de comer. O ideal é comer em silêncio. Nada de TV ou leitura durante as refeições;
- Antes de comer esteja limpo, lave as mãos, rosto e enxágüe a boca;
- O ambiente deve ser limpo, calmo, apropriadamente ventilado;
- Comer sempre sozinho ou em boa companhia, com pessoas que você conhece e confia;
- Tomar um chá de ervas digestivas (erva-doce) com gengibre, 30 minutos antes das refeições, ou comer fatias de gengibres crus, com uma pitada de sal e uma gota de limão. Aumenta o agni, purifica a língua e a boca e estimula a digestão;
- Tomar água ou suco gelado durante as refeições diminui o agni (fogo digestivo ou capacidade digestiva) e minimiza o poder de nossas papilas gustativas. Com isso sentimos menos gosto e comemos mais e errado;
- Comer devagar e não exagerar na quantidade são dois pontos importantes para ter uma boa digestão. Só devemos encher o garfo novamente quando tivermos acabado de mastigar e engolir a garfada anterior;
- Mastigar muito bem os alimentos até se tornarem pastosos, pois nosso estômago não tem dentes;
- Antes de comer sempre agradeça, tenha um sentimento de gratidão à natureza pelo presente do alimento que ela nos oferece;
- Após as refeições comer semente de erva-doce, pois ajuda na digestão.


Estes conceitos expostos acima, servem para todos, para que haja saúde, principalmente, saúde do trato digestivo e conseqüentemente saúde integral.

Mas a alimentação ayurvédica, não se resume a estes conceitos, compreende principalmente descrever alimentos específicos, que são bons ou que devem ser evitados pelos diferentes biótipos. Para fazer um diagnóstico correto do dosha ou biotipo individual, o ideal seria consultar um especialista em ayurveda. Existem muitos questionários disponíveis para verificar a constituição individual, mas o ideal mesmo é consultar um bom terapeuta ou médico ayurvédico.
Os três biótipos são Vata, Pitta e Kapha.

Vata = Ar e Éter.
Tem como atributo e característica ser leve, móvel, instável, seco e frio. Portanto a melhor dieta para as pessoas de natureza Vata, em linhas gerais, deve ser úmida, quente, nutritiva, um pouco mais pesada para dar estrutura à essas pessoas, que tendem a ser mais magras e as vezes desnutridas. Tendem também a sofrer com ressecamento da pele, mucosas, couro cabeludo e intestinos (gases), para melhor este atributo seco de Vata devemos colocar um pouco mais de óleo na alimentação destas pessoas, óleos de boa qualidade – “extra-virgem”, prensados à frio, o melhor óleo para Vata é o óleo de gergelim, mas o azeite de olive também se aplica muito bem. Os alimentos frios e crus só devem ser consumidos por Vata na hora do almoço e no verão ou nos dias mais quentes. As especiarias devem sempre estar presentes na alimentação de um Vata, para aquecer, pois a natureza deles é fria e para ajudar na digestão deles que é irregular. Os melhores temperos para Vata são cominho, louro, erva-doce, pois reduzem os gases e aquecem a comida, mas o manjericão, gengibre, coentro, pimenta-do-reino, hortelã também podem ser usados e auxiliam muito na digestão, além de realçar o sabor dos alimentos e satisfazer os sentidos, do paladar, e olfato principalmente.

Pitta= Fogo e Água.
Tem como atributo e característica ser quente, leve, móvel, oleoso e penetrante. Portanto a melhor dieta para as pessoas de natureza Pitta, em linhas gerais, deve ser menos úmida, fria, nutritiva, leve porém não muito leve, pois Pitta tem uma capacidade digestiva forte e precisa de um certo peso após se alimentar, eles geralmente se tornam mal-humorados com pouca comida, ou quando sentem fome. Tendem a ter dificuldade em metabolizar alimentos gordurosos, que causam fragilidade e sobrecarregam a função hepática. Como é quente por natureza e tem uma ótima capacidade digestiva são as pessoas que se dão melhor com alimentos crus e frios. Quanto aos óleos para Pitta os melhores são girassol, coco e azeite de oliva, mas sempre os usando com moderação. Os temperos devem ser usados apenas como uma reverencia ao agni=fogo digestivo e para complementar as qualidades e sabores dos alimentos. Os melhores temperos para Pitta são os picantes suaves como a erva-doce, cominho, louro, coentro, cúrcuma e hortelã. Evitar totalmente as pimentas fortes, que provavelmente causarão em Pitta queimação, azia, devido ao excesso de fogo.

Kapha = Água e Terra.
Tem como atributo e característica ser estável, pesado, úmido e frio. Portanto a melhor dieta para as pessoas de natureza Kapha, em linhas gerais, deve ser mais seca, quente e leve. Tendem a ganhar peso com facilidade e tem dificuldade em digerir carboidratos e açucares, tem uma certa fragilidade no pânceras, portanto devem comer o mínimo de açúcar e carboidratos, preferindo sempre os integrais, que não darão um pico muito elevado de glicose no sangue e assim não sobrecarrega tanto o pâncreas. Os óleos também devem ser usados com muita moderação, e os melhores são girassol, oliva e mostarda. Evitar totalmente alimentos muito oleosos, frituras e de difícil digestão. Os alimentos frios e crus só devem ser consumidos por Kaphta na hora do almoço e no verão ou nos dias mais quentes. As especiarias devem sempre estar presentes na alimentação de um Kapha, para aquecer, pois a natureza deles é fria e para ajudar na digestão que é lenta. Os melhores temperos para Kapha são pimenta-do-reino, cominho, gengibre, cúrcuma, louro, erva-doce, manjericão e todas as pimentas fortes que aceleram o metabolismo e aquecem.


Por: Ana Carolina Alencar

Alcione Agnes

Terapeuta Corporal / Instrutora de Yoga
Quali SA Consultoria e Bem Estar
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Terapias Complementares

Dicas de Aromaterapia e Fitoterapia para melhor qualidade de vida

As indianas são conhecidas pela forma natural que tratam de sua beleza e saúde e para isso lançam mão de conhecimentos que englobam a alimentação, fitoterapia, rotina diária (dinacharya), yoga e meditação.

Duas técnicas que utilizo muito de forma integrada com técnicas de massagens e yoga e são bastante viáveis para o uso doméstico são a Aromaterapia e a Fitoterapia .


A Aromaterapia, trabalha com a utilização de óleos essenciais (substâncias “químicas naturais” concentradas, retiradas de plantas) para tranqüilizar a mente e as emoções, auxiliar nos tratamentos corporais e fisiológicos, perfumar e equilibrar o ambiente devido a variedade de componentes químicos como aldeídos, fenóis, trepenos estéres que proporcionam efeitos calmantes, analgésicos, antibióticos e antiinflamatórios, etc. Em casa podemos utilizar a aromaterapia de diversas formas, algumas sugestões: Aromatização de ambientes, escalda-pés, compressas, banhos, massagens, inaladores

A Fitoterapia é um recurso de prevenção e tratamento de doenças através da utilização de plantas medicinais, e a forma mais antiga e fundamental de medicina da Terra. No uso doméstico, pode ser utilizadas através de chás, compressas, pedilúvios, banhos, máscaras terapêuticas e travesseiros aromáticos.




Indivíduos VATA, possuem o predomínio dos elementos ar e éter , tem tendência a serem ansiosos, agitados e dispersos quando estão em desequilíbrio, ainda costumam ter a pele e cabelos secos. Na prática de asanas no yoga, são beneficiados com posturas sentadas e deitadas, pois estas desenvolvem a calma e diminuem a agitação.

- Vaporizador/ difusor: para aromatizar o ambiente. Misturar de 4 a 15 gotas em 100ml de água num vaporizador, ou 4 gotas num difusor elétrico ou recheau.
Para insônia: Óleo essencial de lavanda e laranja.

Para memória e concentração: alecrim, eucalipto e lemongras.


Pessoas como o dosha PITTA acentuado, geralmente apresentam problemas de pele, como acne, alergias e dermatites, pois têm a pele mais sensível e facilmente irritável. No yoga, práticas respiratórias e exercícios que relaxem a tensão nos ombros e abdômen como as torções, podem beneficiar esse dosha.

- Máscara Facial a base de argila com ação bactericida, antiinflamatória e cicatrizante. Indicada para pelo com acne  e dermatites: 1 colher de sopa de argila verde, 1 colher de sopa de água mineral, 1 gota de óleo essencial de tea tree, 1 gota de óleo essencial de bergamota e 1 gota de óleo essencial de lavanda.

- Banho revitalizante: auxilia a diminuir o cansaço, estresse, aumenta a auto-estima e diminui a ansiedade.
Óleos essenciais: 3 gotas de gerânio, 2 gotas de laranja, 3 gotas bergamota, misturados na água da banheira ou ainda, uma gota de cada, na bucha vegetal molhada.


Pessoas de constituição KAPHA, geralmente apresentam a pele oleosa, costumam reter líquidos, gerando inchaços. Costumam ser sedentários e dessa forma são os que mais precisam de estímulos, posturas em pé e de extensão da coluna são ótimas pois estimulam o metabolismo, aumentam a circulação na região do peito e da cabeça.

Escalda pés: Ativa a circulação, promove relaxamento. Os sapatos apertam os pés, bloqueiam a energia dos pés, que ficam inchados, cansados e muitas vezes com maus odores.
Misture em 1 litro de água fervente 3 fatias de gengibre, 3 cravos, 1 raminho de alecrim e folhas de eucalipto. Deixe os pés imersos até os tornozelos por alguns minutos e finalize com uma boa hidratação

Esfoliação com ducha vegetal: Ativa a circulação, através do estímulo de terminações nervosas da pele.
Misture uma gota de óleo essencial de laranja, cravo e eucalipto numa ducha vegetal e massageie o corpo úmido com movimentos rápidos e ascendentes.



          Alcione Agnes Del Bianco

Terapeuta Corporal / Instrutora de Yoga

    Quali SA Consultoria e Bem Estar     

         11 2441-2006 / 7336-0505
        twitter.com/AlcioneAgnes







quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Não existe amarras como as da ilusão
Não existe força como a disciplina
Não há amigo mais elevado que o conhecimento
E não há inimigo maior que o ego
(Gheranda Samhita)


sexta-feira, 9 de outubro de 2009


Constituição VATA


São pessoas ativas, agitadas, entusiasmadas, tem ação rápida, são criativas e adaptáveis. Andam e falam ligeiramente, frequentemente mudam, falam e variam de opinião e de humor. Aprendem e esquecem rápido, tendem à dispersão mental.
Em desequilíbrio tendem a ser volúvel, ansiosos, inconstantes, propensos à insegurança, depressão, inquietação mental e insônia.
Devem preferir alimentos quentes, de sabores salgados, ácidos e doces e fazer suas refeições em horários regulares. Alimentos quentes e cozidos e pães quentes ajudam a equilibrar, pois equilibram o fogo digestivo, enquanto o alimento frio, cru e bebidas frias intensificam o Vata, devem ser evitados.



Constituição PITTA
Apresentam desenvolvimento muscular, peso e estrutura óssea moderados. Tem a pele facilmente irritável e com tendência a rugas precoces.
São enérgicos, determinados, corajosos, mente voltada para assuntos técnicos ou científicos, inteligentes, apreciam a prosperidade material e são propensas a uma situação financeira moderadamente confortável.

Possuem tendência a serem intolerantes, perfeccionistas, egocêntricos e facilmente irritáveis.
Devem preferir alimentos frescos, frios, leves. Devem incluir alimentos variados em suas refeições. Alimentos ácidos, salgados e picantes, carnes vermelhas, frituras e álcool, bem como o excesso de condimentos, sal e óleo, devem ser evitados porque aumentam o fogo.




Constituição KAPHA
As pessoas de biotipo Kapha possuem bom desenvolvimento físico e muscular, com tendência ao excesso de peso, tem a pele oleosa, úmida e fria.
São pacientes, tolerantes, compreensíveis e amáveis, sua capacidade de aprendizado é lenta, mas têm excelente memória.
Em desequilíbrio geralmente apresentam excesso de peso, retenção de líquidos, tendência a serem muito materialistas, gananciosos, preguiçosos e possessivos.
Se beneficiam de alimentação variada, leve e de sabor picante, devem evitar alimentos pesados, gordurosos e frios, de sabores, doces, ácidos e salgados, pois aumentam a água.

 
Alcione Agnes
Terapeuta Corporal / Instrutora de Yoga
Quali SA Consultoria e Bem Estar
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